sábado, 4 de abril de 2015

Para quem quiser adquirir um exemplar, é só entrar em contato: ivansc28@hotmail.com

 

Blog pessoal: www.meusversosmeuuniverso.blogspot.com

 
 


Algumas palavras de quem leu o livro...

“Que viagem... Ler o livro 'Clarice, minha menina' é realmente uma reflexiva viagem interior.
‘Tem gente demais puxando o freio de mão, atrapalhando o andamento do corpo planeta Terra...’
Obrigada Ivan Costa por partilhar num bem pontuado registro literário esse SER POETA fascinante.”

Rosecleide Silva


“(...) Por coincidência ou 'sinais', como ele mesmo diz em muitas passagens do seu livro, no mês de maio eu tive a oportunidade de receber o projeto desta obra literária. Inicialmente, em virtude da falta de tempo disponível, a ideia era passar a vista apenas nas primeiras páginas, mas ao começar a leitura percebi que já conhecia um pouco essa história 'maluca' de kombi... Não me contive em finalizar o quanto antes a leitura do projeto. Pois bem, li com muito carinho e ainda estou encantada. O projeto chegou em boa hora. Era exatamente o que eu precisava ler naquele momento. ‘Sinais???’ Aliás, acho que todos nós precisamos. Logo nas primeiras páginas eu já me sentia uma pessoa melhor. Um livro leve que fala da vida, da importância de se batalhar pelos nossos sonhos e a não desistir de realizá-los apesar das críticas e de todos os obstáculos enfrentados. Enfim, este livro transmite muito mais do que apenas uma aventura de um cara que largou um emprego estável, comprou uma kombi e foi viajar sem destino. Eu, do meu lado, aprendi a respeitar mais todos os estilos de vida, com menos preconceito e julgamentos. É difícil, mas aprendi que DEVEMOS reclamar menos da vida. E digo na primeira pessoa do plural, pois me incluo nisso também. Esse aprendizado é eterno. A leitura desse livro foi de um significado tão grande que eu quero compartilhar essa informação com outros amigos também. Até mesmo aqueles que não têm muito o hábito de ler, como eu. Sinto que evoluí sim. Parabéns Ivan Costa pela coragem e pela excelente obra. Desejo muito sucesso e estarei sempre na torcida, pois você merece. “

Marília Costa


“Nobre Ivan... Esse "errante navegante"... Enxerguei poesia em cada página de Clarice... Inclusive na própria Clarice, que já é uma poesia em si...Parabéns!”

Antônio Neto


“Um ótimo livro!! Estou encantada, Ivan Costa, com o seu livro... me emociono a cada página!!!”

Marina Souto

“Devorei em dois dias e foi uma viagem emocionante! Assino embaixo de tudo que você escreveu amiga Marina!”

Felice Alvelos


“Não poderia ir dormir sem escrever algo, as letras, as palavras, as frases estão a todo vapor...
Algumas horas atrás sentia que eu precisava terminar algo ... Foi aí que encontrei Clarice, a menina de Ivan Costa e que ainda não havia terminado a leitura... Decidi que era a hora de continuar a viagem.
Foi maravilhosa, muitas coisas surgiram em minha mente ... Até a vontade de sentir essa mesma liberdade. Não foi apenas a leitura de um livro, foi muito mais que isso ... Estive nos mesmos lugares que Clarice e gostei demais.
Que outras viagem possam surgir e nos fazer voar cada vez mais alto...
‘Mergulhar sem saber se vai quebrar a cara ou deixar ela mais sorridente... A vida está aí, e cada um faz o que quer dela. Agora brinco de viver, apesar de saber bem que a vida não é brincadeira’ (Ivan Costa).
Enfim, foi tudo maravilhoso! Quem ainda não conheceu ou viajou com Clarice essa é hora... Vá em frente!! “

Gisleine Souza


"Inteligência e sabedoria você tem em potencial. No seu livro, a inteligência podemos encontrar na coerência, e a sabedoria, nos escritos que nos tocam a alma.
Meu ex-aluno querido, que pessoa linda você é."

Delma Fontes












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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

O início de tudo...

                No início de novembro de 2011, entre amigos no velho apartamento 25, em São Paulo, finalmente decidi: vou sair do banco, vou comprar uma Kombi e viajar por aí. Dias antes, uma cliente, depois de ler umas frases de um dos meus livros, olhou nos meus olhos e perguntou-me, fulminante: o que você está fazendo atrás dessa máquina? Era o que eu precisava ouvir.

                Qual seria o sentido dessa viagem? Não sabia, ou sabia sim, nas entrelinhas do meu interior. Escrevo e faço músicas, obviamente isso iria junto. Que a viagem daria um bom livro para escrever, também não tinha dúvidas, apesar de que eu não sabia sobre o que eu iria falar... Sabia apenas que iria parir um livro. E, no outro dia, fui trabalhar sorrindo, como há muitos meses eu já não fazia.

                Fui na sala da gerente geral, que estava teclando algo em seu notebook, analisando os números gigantes que subiam e desciam, e falei:
                - Preciso falar com você.
                Sem tirar os olhos da tela do computador, ela me disse:
                - Pode falar.
                - Vou sair do banco.
                No mesmo instante, tão repentino quanto uma notícia trágica é capaz de parar tudo ao redor, ela olhou para mim, com os olhos maiores que o normal, com uma cara de espanto e perguntou-me:
                - Por quê? Está acontecendo alguma coisa?
                - Eu apenas quero sair do banco.
                - Tem certeza? Não quer adiantar suas férias para você descansar, pensar melhor?
                - Não. Eu quero sair do banco.
                - Não quer que eu veja uma vaga em Sergipe, para você ficar perto de sua família e poder decidir melhor?
                - Veja bem: você pode me oferecer uma casa própria, com o carro do ano na garagem, um milhão de reais na minha conta e o melhor cargo dessa empresa... Eu quero sair do banco.
                - Bom... Se é assim, tudo bem. E vai fazer o que? Já sabe?
                - Vou comprar uma Kombi e viajar por aí... Vou ser quem eu sou, cansei de ser robô.
               
                Obviamente, mais espanto.

                Na segunda-feira, todos os gerentes participam de uma reunião e eu, que não era gerente, chegava mais tarde na agência. Quando cheguei, de vez em quando, um ou outro gerente vinha falar comigo. Eu tinha sido citado na reunião, que ia deixar o banco para correr atrás de um sonho e que isso servisse de exemplo. Uns me deram os parabéns, outros apenas comentaram comigo, outros me chamaram de louco. Exatamente o que eu esperava que fosse comentado. E assim, para concluir, assinei meu pedido de demissão. O coração batia forte, fazia tempo que eu não sentia uma emoção daquelas... No vai e vem estressante de todos os dias, não há espaço para essas coisas, e é o que minha alma mais me pede nessa vida.... Implora!!!



Ao Banco...

            Eu, Ivan Costa, RG ..., CPF ..., Matrícula..., venho, através desta, apresentar meu pedido de demissão.

Sem mais

11 de janeiro de 2012





                O que tenho para fazer nesse mundo, não é possível estando trancando numa sala que nem a rua dava para eu ver. Que venham agora os próximos obstáculos... Já estou calejado o suficiente para eles, inclusive, para os novos calos que aparecerão... Eu só quero uma coisa nessa vida: viver. E só mais um detalhe: isso não é um sonho. É, apenas, a minha realidade. Por isso, troquei a tela do meu computador pelo pára-brisa de minha Clarice... Que venham as curvas, os buracos, as chuvas, a neblina, as serras, as subidas e as descidas... Clarice e eu vamos passar, com a nossa poesia transbordando em nossos corpos...








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À venda nas livrarias ou pela internet:





Brasil...










 



 

sábado, 25 de janeiro de 2014

Aos olhos dos outros,
meu caminho mais parece uma simples aventura

Não é, exatamente, aventura que procuro

Elas são apenas degraus,
inevitáveis,
que preciso tocar com meus pés,
para subir ao céu...

O meu céu

A escola da vida,
profundamente sentida,
é que é, por si só,
aventurosa

Não procuro diversões,
gratuitamente,
como pode parecer,
aos olhos dos outros

Estou, apenas, procurando a mim mesmo

É que nessa escola,
são bem mais divertidas,
a hora do recreio...

E isso pode confundir

E nem tudo é diversão,
como pode parecer,
aos olhos dos outros

Existem as provas,
como todas as escolas...

As provações

Não raro,
momentos de angústia,
e medos infantis...

Mas não é preciso provar nada para ninguém,
diretores e professores,
nem para qualquer outra pessoa,
a não ser,
para si mesmo



Não existem séries, períodos, semestres...
E nenhum professor te esperará dentro da sala de aula,
com hora marcada

É tato, instinto, intuição...
Não existem cronogramas

Os professores,
espalhados por aí,
não esperam ninguém

Apenas são

E não são reconhecidos pelo MEC

E para quem espera diplomas,
lamento,
mas morrerá esperando...
.
.
.
Toda e qualquer aventura,
tudo que eu faço,
é só mais um passo,
é o que eu tenho que passar,
para voar,
para dentro de mim mesmo

Não é turismo,
como pode parecer,
aos olhos dos outros


É pura sede de viver


É pura sede de ir lá no fundo...


E me conhecer...






Ou me reconhecer

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

10.12.13 - Clarice faria 93 anos

"Mas como adulto terei a coragem infantil de me perder?"

"Eu já havia conhecido anteriormente o sentimento de lugar. Quando era criança, inesperadamente tinha a consciência de estar deitada numa cama que se achava na cidade que se achava na Terra que se achava no Mundo. Assim como em criança, tive então a noção precisa de que estava inteiramente sozinha numa casa, e que a casa era alta e solta no ar, e que esta casa tinha barata invisíveis."

"A primeira ligação já se tinha involuntariamente partido, e eu me despregava da lei, mesmo intuindo que iria entrar no inferno da matéria viva - que espécie de inferno me aguardava? mas eu tinha que ir. Eu tinha que cair na danação de minha alma, a curiosidade me consumia."

"[...] Se eu gritasse ninguém poderia fazer mais nada por mim; enquanto, se eu nunca revelar a minha carência, ninguém se assustará comigo e me ajudarão sem saber; mas só enquanto eu não assustar ninguém por ter saído dos regulamentos. Mas se souberem, assustam-se, nós que guardamos o grito em segredo inviolável. Se eu der o grito de alarme de estar viva, em mudez e dureza me arrastarão pois arrastam os que saem para fora do mundo possível, o ser excepcional é arrastado, o ser gritante."

Do livro "A Paixão Segundo G.H"...




Linda demais!!




Fotos (com exceção da primeira): Cecília Garcia

segunda-feira, 18 de novembro de 2013


"Renda-se como eu me rendi
Mergulhe no que você não conhece,
como eu mergulhei

Não se preocupe em entender...

Viver ultrapassa qualquer entendimento"